Ficar grávida depois de um diagnóstico de cancro de mama não aumenta o risco de que o cancro regresse. É o que diz o mais recente estudo feito pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco).

É esta a conclusão do maior estudo sobre este tema já realizado, divulgado no início de junho. O estudo incluiu 1.207 mulheres com menos de 50 anos, diagnosticadas desde 2008 com cancro da mama não metastático (que não se espalha para outras regiões do corpo). O tipo de tumor que a maioria das pacientes tinha apresenta células cancerígenas recetoras de estrogénio que podem aumentar em resposta a essas hormonas.

Ao todo, 333 mulheres engravidaram durante o estudo, em média 2,4 anos após o diagnóstico e o tratamento do cancro. Durante 10 anos, os cientistas acompanharam as grávidas e aquelas que optaram por não engravidar e não encontraram nenhuma diferença significativa de recorrência do cancro entre elas, segundo o artigo divulgado na reunião da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Assim sendo, conclui-se que as alterações hormonais causadas pela gravidez não causam o regresso da doença.

Gravidez não faz cancro da mama voltar, diz estudo

gravidez,cancro,cancro da mama,estudo,Gravidez não faz cancro da mama voltar,Sociedade Americana de Oncologia Clínica,Asco,