Um estudo de investigadores do Instituto de Ciências da Saúde Ambiental dos EUA veio reforçar os argumentos de que fumar na gravidez é altamente prejudicial para o bebé. Os especialistas descobriram que o tabaco modifica as estruturas de ADN do feto e replica os padrões de mutação existentes nos fumadores adultos. O trabalho avança assim com uma possível justificação para os laços entre o tabagismo da grávida e as futuras complicações de saúde nas crianças.

Nos recém-nascidos de mãe “fumadoras contínuas”, foram identificados 6.073 locais onde o ADN tinha sido quimicamente alterado. Cerca de metade destes locais podiam ser associados a um gene específico e foi constatado que esse conjunto de genes estava associado ao desenvolvimento dos pulmões e sistema nervoso, cancros relacionados com o fumo de tabaco, anomalias congénitas e fenda palatina, entre outros.

Tabaco na gravidez afeta genes do bebé

Fonte:

Pais & Filhos, número 304, maio 2016

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