Quando um bebé nasce prematuro, os pais normalmente preocupam-se se essa condição vai-se refletir nas suas capacidades futuras, tanto físicas como cognitivas, mas as descobertas de um novo estudo norte-americano da Northwestern University, que envolveu 1,3 milhões de bebés, vem tranquilizar os pais! Conclui-se que a maioria das crianças nascidas antes das 37 semanas de gestação recuperam totalmente e são como todas as outras crianças em ambiente escolar. E isso acontece logo desde o jardim de infância!

Prematuridade não afeta desempenho escolar das crianças

O estudo foi feito por uma equipa da Northwestern University de Chicago e seguiu mais de 1,3 milhões de crianças no Estado da Florida durante um período de dez anos (1992 e 2002), de forma a determinar se a prematuridade teria algum efeito significativo no percurso escolar.

Os resultados são positivos: mais de 60% dos bebés nascidos entre as 23 e as 24 semanas – tidos como grandes prematuros – estavam preparados para entrar no jardim de infância na idade recomendada. Inesperadamente, quase dois por cento deles atingiram resultados de excelência. E embora neste início de percurso académico, a maioria tivesse resultados mais baixos que a média nos testes normalizados, na altura do segundo ciclo, os mesmos alunos tinham recuperado totalmente e apresentavam notas idênticas à média de todas as outras crianças.

Quando o nascimento ocorre entre as 28 e as 36 semanas, as diferenças entre as crianças prematuras e os seus colegas são, de acordo com a equipa, “negligenciáveis”, ou seja, perto de inexistentes.

O estudo foi publicado no dia 12 de junho na JAMA Pediatrics e David Figlio, diretor do Instituto de Pesquisa da Northwestern University afirma, que “apesar de muitas pessoas se preocuparem com as capacidades dos bebés prematuros, acredito que há muitas razões para otimismo. A maior parte destes bebés provam grandes capacidades cognitivas quando iniciam o seu percurso escolar e vão melhorando ao longo dos anos. O copo está, definitivamente, muito mais que meio cheio”.

Prematuridade não afeta desempenho escolar das crianças

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