A amamentação pode reduzir em cerca de dez por cento o risco de cancro da mama das mães. A conclusão é de um amplo estudo internacional, que se estendeu por quatro continentes e que revelou que esta é um “estratégia poderosa” contra a doença, em especial contra os tipos de cancro mais agressivos. A investigação, cujos resultados vão ser apresentados, em breve, num simpósio sobre o cancro da mama no Texas, EUA, foi promovida por instituições de solidariedade norte-americanas com o apoio da Washington University School of Medicine e o Mount Sinai Hospital, que analisaram mais de 750 mil mulheres de todo o mundo. 36 mil das quais desenvolveram cancro da mama.

Estudos anteriores já tinham sugerido que a amamentação poderia proteger contra a doença, mas indicavam que o impacto desta prática era relativamente diminuto. As mais recentes conclusões, porém, provam que os seus efeitos são muito mais significativos do que se pensava. A meta-análise feita a 27 estudos mundiais mostrou que a amamentação reduz o risco de cancro da mama invasivos em cerca de dez por cento e em até mais de 20 por cento em caso mais mortíferos da doença.

A amamentação trava cancro

Fonte: Pais&Filhos, 289, fevereiro 2015

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